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Pegada Ecológica

Pegada Ecológica

A biodiversidade sofre quando a biocapacidade do planeta não pode acompanhar o consumo humano e a produção excessiva de resíduos.

A Pegada Ecológica calcula este fosso entre procura e oferta produtiva dos recursos naturais e da demanda humana, quantificando a área de solo biologicamente produtivo e água necessária para fornecer recursos e serviços ecológicos - alimentos, fibras e madeira, o solo para construção – e a quantidade de solo capaz de absorver o dióxido de carbono (CO2) libertado pela queima de combustíveis fósseis.

O que é a biocapacidade da Terra?

É a quantidade de área biologicamente produtiva - cultivo, pastagem, floresta e pescas - que está disponível para atender às necessidades da humanidade.

Desde meados de 1980, que temos estado a exceder a biocapacidade do Planeta em cerca de 25%!

Atualmente consumimos 30% a mais dos recursos naturais que os ecosistemas da Terra podem (re)produzir.

O relatório da WWF - Living Planet Report / Relatório Planeta Vivo é publicado de dois em dois anos e faz uma análise da capacidade do planeta Terra em se manter como um planeta vivo.

O Relatório Planeta Vivo demonstra que estamos a consumir recursos e serviços ambientais a um ritmo superior à sua capacidade de regeneração. Esta tendência está a causar uma recessão à escala global e o consumo desenfreado está a destruir o capital natural a um nível que põe em causa a nossa prosperidade e o nosso futuro.

Esta análise é feita com base em 4 indicadores:

    1. Planeta vivo: avalia o estado de biodiversidade do planeta através da análise de tendências populacionais, entre 1970 e 2005, de 1600 espécies de vertebrados;
    2. Biocapacidade: mede os recursos do país expressando em unidade de área a capacidade agrícola, florestal, de pastagem e contrução de infra-estruturas;
    3. Pegada ecológica: avalia a pressão humana sobre os recursos naturais do Planeta. É expresso em unidade de área (ha) necessária para satisfazer determinado consumo de recursos;
    4. Pegada da água: avalia a pressão sobre o uso de água considerando volume necessário à produção, consumo e mitigação de desperdícios.

A pegada ecológica global excede actualmente a capacidade de regeneração do planeta em cerca de 30%.

Se a procura sobre os recursos naturais do Planeta continuar a crescer a esta taxa, em 2030 seriam necessários dois planetas para manter o nosso estilo dvida.

Portugal tem uma pegada ecológica média de 4.4ha (estando em 28.º lugar numa lista de 151 países) e uma biocapacidade de apenas 1.2ha (95.º lugar).

Seriam necessários 2 planetas para manter o padrão médio de consumo de cada português.

Aproximadamente 60% da pegada ecológica de Portugal é explicada pelo nível de emissões de carbono e o fator que mais contribui para a capacidade biológica do país é a floresta que vale, aproximadamente 40% da sua biocapacidade.

Respondendo ao desafio

As boas notícias referem-se, no entanto, ao fato da humanidade possuir os meios para reverter este potencial desastre ecológico. A espécie humana tem uma admirável história de criatividade e capacidade de resolução dos problemas. É urgente que esta capacidade, que é a mesma que levou o homem à lua, seja agora utilizada para libertar as futuras gerações de um desastre ecológico.

Desafio mais importante: COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O relatório mostra que a aposta:

  • na eficiência energética;
  • nas energias renováveis;
  • nas baixas emissões

Contribuirá para enfrentar os desastres energéticos previstos para 2050.

A WWF trabalha na redução da Pegada Ecológica, através de parcerias com o setor corporativo de redução da sua pegada, do lançamento de campanhas de alerta e mobilização da opinião pública sobre o problema das alterações climáticas e do combate ao desmatamento.